Tecnologia

Energia do futuro


A energia fotovoltaica ou energia solar é o nome dado à energia obtida através da conversão direta de luz solar em eletricidade. Considerada um tipo de energia renovável e limpa, podendo ser gerada para autoconsumo em pequenas instalações. Assim, as células solares podem ser instaladas em residências, auxiliando a diminuir os custos da energia, ou até mesmo, caso haja maior produção de energia que o necessário, vendendo o que sobra para a rede elétrica.

Existem diversas vantagens da utilização deste tipo de energia, sendo a principal delas o fato de ser renovável, inesgotável e limpa, assim, contribuído para o desenvolvimento sustentável. A mesma permite construir desde pequenos painéis no telhado até enormes usinas fotovoltaicas no solo. Ela não depende da alta irradiação do Sol para gerar eletricidade. Não emite ruídos, possui baixo custo de manutenção e possibilita retorno do investimento.

Embora existam tantas vantagens, também há desvantagens. A energia fotovoltaica ainda possui alto custo de implantação e uma baixa eficiência, variando entre 10% e 15%. Outro problema importante seria o impacto socioambiental causado pela matéria-prima mais utilizada na maioria das vezes, o silício. A sua mineração gera impactos para o solo e para a água subterrânea, além do fato das boas condições de trabalho nos locais serem totalmente necessárias para evitar acidentes ou até mesmo doenças. Não se pode esquecer, também, a questão da realização correta do descarte dos painéis solares, pois a reciclagem dos mesmos ainda não atingiu nível satisfatório.


Há vários projetos em curso no Brasil para o aproveitamento da energia solar através dos sistemas fotovoltaicos, sendo estes apoiados por órgãos e instituições brasileiras ou até mesmo por organismos internacionais. De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, o governo desenvolve projetos de geração de energia solar para suprir demandas, principalmente, de comunidades rurais isoladas. Nelas, a energia solar é utilizada no bombeamento de água para abastecimento doméstico, irrigação, piscicultura, iluminação ou atendimento domiciliar. Além dos sistemas de uso coletivo, como escolas, postos de saúde e centros comunitários.